A terapia cognitivo-comportamental (TCC) explica os transtornos com base na história de vida do indivíduo e a sua interação com o meio. Embora se volte também ao passado, seu foco, sobretudo, está no presente. É um tipo de terapia baseada no conhecimento empírico da psicologia e tem a sua eficácia comprovada através de estudos científicos executados por Aaron Beck (Um dos fundadores da terapia cognitiva). Exatamente por isso, é muito indicada para tratar depressão, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, fobia social, transtorno obsessivo compulsivo, anorexia, bulimia, entre outros.
Baseia-se na teoria da aprendizagem social e faz uso de várias técnicas.
Resumidamente, essa teoria parte do princípio que o ambiente e o comportamento situacional de um indivíduo determinam-se reciprocamente, e que o comportamento está em constante evolução. As pessoas desenvolvem e mantém crenças básicas ao longo da vida, a partir das quais formam a tríade cognitiva, que significa a sua visão de si, do mundo e do futuro. Esse modo de perceber é que irá resultar o comportamento.
A TCC tem como objetivo aliviar os sintomas através de técnicas específicas para corrigir distorções cognitivas, que utilizam a aplicação da lógica e de regras de evidência para testar as crenças errôneas, buscando o ajuste de informações à realidade. Estas por sua vez, são pensamentos exagerados ou irracionais, que normalmente reforçam um pensamento e/ou emoção negativa.
Em outras palavras, as técnicas objetivam identificar os pensamentos, reconhecer as conexões entre eles, para que através da reestruturação cognitiva, os sintomas comportamentais possam ser modificados.